Oficina de Recursos de Apoio
Multisensorial.
Essa atividade foi desenvolvida no Curso de Ensino da
Arte na Educação Especial e Inclusiva. A intenção era criar uma atividade
voltada para pessoas cegas e com baixa-visão. Ela também pode ser utilizada
como apoio pedagógico no trabalho desenvolvido em Arte Educação e com pessoas
com deficiência em geral, já que proporciona o conhecimento através da
sensorialidade. A temática trabalhada é a "antropofagia" e o trabalho
desenvolvido por Tarcila do Amaral.
O material utilizado: imagens das obras impressão colorida e preto-branco, EVA e massinha.
Procedimento: O aluno se posiciona junto a obra a fim de criar a idéia da figura humana representada nas obras de Tarcila através das partes dos seus corpos.
Baseado nessa criação foi criado um texto para representar a narrativa da obra em formato de audiodescrição.
O material utilizado: imagens das obras impressão colorida e preto-branco, EVA e massinha.
Procedimento: O aluno se posiciona junto a obra a fim de criar a idéia da figura humana representada nas obras de Tarcila através das partes dos seus corpos.
Baseado nessa criação foi criado um texto para representar a narrativa da obra em formato de audiodescrição.


Era um dia
ensolarado. O sol estava se pondo. Tarcila observava o tempo a passar.
Escutava o rio e os peixe-bois. O ar seco ressecava sua pele. No sertão só
sobrevivem os cactos. O tempo parado, o tédio, invadiam seu corpo, partido.
Sentia um peso muito grande em suas pernas, gigantes. O cansaço tomava conta
do seu ser. As cores externas contrapõe com o preto-e-branco dentro de si. Só
lhe resta devorar os sentimentos e o vazio da sua existência.
(Descrição:
Daniella Forchetti)
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Oi Simone,
ResponderExcluirAdorei sua postagem, muito interessante mesmo.
Parabéns!!!
Parabéns!
ResponderExcluirÉ verdade que a descrição e audiodescrição, são ferramentas que contribuem para o desenvolvimento da Aprendizagem de crianças com deficiência visual, pois a audição é o principal órgão utilizado por elas.
Diante deste contexto, fica o despertar nos educadores que buscam explorar na criança esta ferramenta que nem sempre é percebida nas escolas. Está aí, uma das nossas funções enquanto professora de AEE orientar e articular no nosso contexto escolar ações que permitem a constatação de casos ainda não detectados.